Rosa-dos-Ventos

No livro da vida não se volta quando se quer, a página já lida, para melhor entendê-la;
nem pode se fazer a pausa necessária à reflexão.
Os acontecimentos nos tornam e nos arrebatam às vezes tão rapidamente
que nem deixam volver um olhar ao caminho percorrido.
(José de Alencar, in Lucíola)

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ao falar em arte: parte I


Ao falar em obra de arte, o que vem à mente...



Desde que vi pela primeira vez, fascinei-me pelos desenhos complexos envolvendo formas geométricas ou ciclos sem fim, combinados por vezes a representações tridimensionais e ilusão óptica. Refiro-me aos desenhos de M.C. Escher.
Seus desenhos conduzem-nos a um universo diferente, misterioso, intrigante, irreal - mas que parece real... Como se a intenção fosse desafiar a mente, a razão.



Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 - Hilversum, 27 de Março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.
(Fonte: Wikipédia)






Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de ótica, com notável qualidade técnica e estética, tudo isto, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.
Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que haviam neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sai religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.
Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.
(Fonte: Wikipédia)










Em http://www.mcescher.com/ é possível conhecer um pouco mais o artista e sua obra.

Outros artistas também inspiram nossos sonhos e fantasias ou, ao menos, intrigam nossa mente com suas criações.


Pablo Picasso (Jeune Fille à la Mandoline - 1918)



Di Cavalcanti (Aldeia de Pescadores - 1950)



Claude Oscar Monet (Soleil Levant - 1872)



Claude Oscar Monet (Le Bassin Aux Nympheas - 1900)



Claude Oscar Monet (Il Ponte di Argenteul - 1874)



Vincent Van Gogh (Nuit Etoilée à St. Rémy - 1889)

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