Na Praia da Guarita - ninguém do outro lado das pedras... apenas uma paisagem convidativa à apreciação - o mar se estentendo sem fim e os pássaros aproveitando a ausência da nossa espécie, mas que eu, despropositadamente, espantava com minha aproximação.
Mas em seguida pousavam um pouco mais adiante - como que brincando comigo. Como não fotografar?
Aproximava-me de bicicleta, descia dela e fotografava, aproximando-me vagarosamente e fotografando - não sabia qual o limite de aproximação, quando levantariam vôo.
Aproximava-me até levantarem vôo, então subia na bicicleta e me aproximava novamente, descia dela, apreciava as aves e ia me aproximando e fotografando... subia e descia da bicicleta...
Resolvi não descer mais da bicicleta e tirar fotos com uma das mãos, guiando com a outra. Embora destreinada quanto a andar de bicicleta, deu certo!
O grupo de pássaros fazia o mesmo que antes, permitindo minha áproximação até certo ponto, quando então levantavam vôo para pousar um pouco mais adiante.
Ops! Não posso...
Com a areia fofa, perdi o controle da bicicleta e esparramei-me na areia, mas com um dos braços erguido para preservar a câmera, que mesmo assim não quis mais funcionar.
Sem fotografar, pedalei até Rondinha (distante 20 km de Torres), sempre pela areia, exceto ao passar pelo braço de terra em Itapeva.
A Praia da Itapeva possui 6.000 metros de extensão e localiza-se após o Parque da Guarita. Tem esse nome devido ao Morro da Itapeva que em tupi guarani significa "pedra chata". (Fonte: site da cidade de Torres)
Recebida pela Dona Sonja, pude descansar. Almocei e limpei a máquina, que voltou a funcionar (eba!).
Aproveitei então para registrar as belezas do seu jardim.
Até uma abelhinha fotografei!
Godofredo, garboso, pousou para o registro.
Já Filomena achou que estava muito distante... Na verdade, queria um carinho.
Mais algumas obras de arte da Natureza.
De uma pedalada beeeeem maior que a minha, retornou o Seu Egon.
Bem disposto e prestimoso, como sempre, Seu Egon ofereceu-se para levar-me de carro de volta a Torres.
O vento contra com que me depararia na volta, bem observado pelo Seu Egon, e a preguiça, bem observada por mim, compeliram-me a aceitar a carona oferecida.
Obrigada pela acolhida e pela carona!
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