De férias no sul do Estado, em outubro, sem companhia e sem muito dinheiro...
Há muito, bastava fechar os olhos para ver o mar, ouvir o barulho das ondas e sentir a areia sob os pé - não podia (e não queria) lutar contra essa atração.
Qualquer lugar estaria ótimo, quaisquer condições meteorológicas também.
No dia 20 de outubro, fui.
Fui para a praia de Torres.
Deixei minha pequena bagagem no hotel e dirigi-me à praia, que me presenteou com sua beleza - um bálsamo. Quase não havia ninguém.
Pude sorver a imagem do vaivém das ondas, o barulho do mar e dos pássaros, sentir o cheiro... quis sentir tudo intensamente, pois há tempo não fazia isso.
Parece que a Natureza está sempre tentando nos agradar (apesar de tudo o que a nossa espécie já aprontou!), bastando dar atenção ao que nos cerca.
No dia seguinte, pude ver o sol, antes que se escondesse por trás das nuvens.
Pareceu-me dizer 'bom dia'!
Para aproveitar melhor minha pequena estada, aluguei uma bicicleta, que
me permitiu acesso aos lugares que queria visitar com mais
facilidade.
Na Praia da Guarita
"A praia da Guarita se localiza entre falésias (as torres, que
dão nome à cidade), tendo ao norte o Morro das Furnas e ao sul o Morro
da Guarita, com um pináculo isolado ao centro. Integra a área de
proteção ambiental do Parque da Guarita."
(Fonte: Wikipédia)
Este, o
Parque Estadual da Guarita, possui cerca de 350 hectares. Há cinco
décadas está privado de
gerenciamento. Somente em janeiro de 2002 houve um projeto privado em
parceria com a municipalidade para revitalizá-lo e dar-lhe uma
conotação tanto de educação ambiental como turística. Com o advento do
furacão Catarina, o
projeto foi desativado.
Sem aquela multidão da alta temporada no verão...
... a praia mostrava-se agradavelmente solitária.
Assim como este pescador, também solitário.
E este outro solitário...
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